ABSTRACT
Relatar o caso de um paciente de 43 anos com metástase de carcinoma neuroendócrino intracraniana e intra-orbitária, cujas primeiras manifestações foram oftalmológicas. Relato de caso. Remissão temporária do quadro clínico após um ciclo de quimioterapia. A análise histopatológica e a imuno-histoquímica foram sugestivas de carcinoma neuroendócrino. A regressão das manifestações clínicas após quimioterapia e o óbito posterior aos ciclos de quimioterapia nos faz pensar na necessidade da criação de protocolos de tratamento para essa forma de neoplasia, levando em consideração, fatores locais e/ou sistêmicos.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Carcinoma, Neuroendocrine/secondary , Brain Neoplasms/secondary , Orbital Neoplasms/secondary , Neoplasms, Unknown Primary/pathology , Vision, Low/etiology , Blepharoptosis/etiology , Carcinoma, Neuroendocrine/diagnosis , Fatal Outcome , Brain Neoplasms/diagnosis , Orbital Neoplasms/diagnosisABSTRACT
Ratificamos a importância do exame biomicroscópico e oftalmoscópio em pacientes submetidos à cirurgia de correção do estrabismo, para identificação de endoftalmite. Descrição de uma paciente que evoluiu com endoftalmite no pós-operatório de correção de estrabismo, descrevendo os achados pós-operatórios, resultados da avaliação laboratorial e terapêutica realizada. Paciente de 28 anos, negra, atendida no ambulatório de oftalmologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, apresentava acuidade visual de 20/20 em ambos os olhos e esotropia. Paciente foi submetida a recuo de 5mm dos retos mediais e evoluiu a partir do 3º dia de pós-operatório com hipópio e que após início do tratamento com amicacina e vancomicina intravítrea e colírios de cefalotina e gentamicina fortificados, evolui com melhora da acuidade visual. Mesmo rara, a endoftalmite pós-cirurgica de estrabismo deve ser motivo de preocupação dos oftalmologistas.